Eu não estava lá no dia em que a vida de
Colin Hart mudou para sempre, mas você podia sentir a terra tremer um pouco de
várias maneiras.
Foi em um dia de verão, brilhante e
perfeito.
Piscando com o ânimo da juventude e uma
noite enfeitada com fogos, mas cortada por um barulho ensurdecedor de sirenes.
Ao fim disso, o jovem garoto e todos que o
amavam, nunca mais seriam os mesmos.
No canto oposto do mundo, a tragédia de
outro homem acompanhou a de Colin Hart.
Andy Brown fez o que qualquer homem faria
quando sentisse que tinha perdido tudo, ele desapareceu.
Ele se separou do resto, perdeu seu
centro, seu caminho.
Para uma brava garota este homem quebrado
parecia uma pequena jangada e o filho dele uma correnteza gentil empurrando-o.
A garota agarrou a chance quando viu.
Ela implorou ao filho do médico para
ajuda-la em sua causa.
E ele ajudou porque ele a amava e não
podia recusar.
E então chegou o tempo em que a tragédia
de um homem e a perda de um garoto se encontraram, como dois rios se juntando.
E o garoto foi salvo e o homem foi salvo,
pelo menos por um tempo.
Mas o garoto não ficou como era antes,
embora Colin tenha enganado a morte, uma pequena morte ainda se arrastava nele.
Ele não estava inteiro, ele não era ele
mesmo.
Seu próprio rosto o assustava.
Ele empurrou os que ele amava para longe.
O bom médico acreditava que esse garoto
ainda poderia ser salvo e que ele era a pessoa que poderia salvá-lo.
Mas o garoto não havia decidido se valia a
pena morrer pela vida.
A escolha era toda dele.
Esta é a história de Cloin Hart e Andy
Brown, é a história de uma cidade que perdeu seu centro e que luta para
recuperá-lo.
Esta é a história de Everwood.
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